Acontece com todos (por Lucas Benatti)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não sei se todo mundo foi como eu, mas...
Quando eu estudava, nunca fui o que todo mundo chama de "queridinho" ou "popular" da escola.
Tinha tanta vergonha em fazer alguma coisa que ninguém prestava atenção em mim, mas sempre quis ser um "popular".
Hoje eu vejo que, depois de tantos anos, ainda quero ser assim.
Minhas ações se transformaram nas ações de alguém que quer ser reconhecido; e até que sou um pouco conhecido. Mas ser conhecido por quem?

Na escola, lembro-me que os queridinhos não eram as melhores pessoas (exemplos). Eles sempre queriam ir contra o regulamento, não seguiam as regras da escola, etc. E pessoas como eu tinham essas pessoas como "ídolos".
Quando passei para o 1º ano do ensino médio, levei uma garrafa de saque pra escola e, como toda boa professora, ela encontrou a garrafa.
Minha sala ia ser expulsa se não falassem quem tinha trazido aquela garrafa e, nessa época, a galera já me conhecia. Por incrível que pareça, ninguém disse nada, mas me senti responsável por aquilo e fui até a diretora. Eu disse de quem era a garrafa, e meus pais ficaram muito, mas muito bravos comigo.

E hoje, com 20 anos, tenho alguém pra seguir, só que nunca vou ser igual a Ele. Às vezes até me frustro, pois Ele é muito perfeito. Só que, vendo pelo seu livro, vejo que Ele não era tão querido assim: Ele foi desprezado, humilhado, muitos o seguiram por ter poder e por quebrar varias regras (motivação errada).
Mas tudo isso foi a favor de outras pessoas e não por vontade dEle e, cara, hoje vejo que aquilo que antes pra mim era uma luta, hoje pra mim é o que menos tem valor. Não é a fama, não é o quão diferente você é que importa, mas sim o que você faz a favor dos outros. E isso me faz lembrar, que podemos imitar ou até ser igual aos outros, mas devemos prestar atenção em quem estamos imitando ou sendo parecidos. Deus abençoe!