Rebeldia que não sai do lugar (II)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A maior evidência do sucesso de uma cultura que endeusa o entretenimento está no fato de que parte das igrejas evangélicas está afetada por essa vã filosofia carpe diem.
Talvez seja apenas o indício de um evangelho diluído que está sendo pregado, ou do legalismo desde sempre cultivado. Quem sabe seja a prova de que ninguém é levado a se apaixonar pela cruz.
Mas tudo bem, digamos que isso tudo seja uma suposição improvável. O fato incontestável é a falta de diferença entre a maioria dos jovens denominados evangélicos e os outros que não tocam na igreja de sábado nem levantam as mãos no culto de domingo.

Se você não é evangélico, deve ter concordado até aqui. Se você se diz crente mas não enxerga essa alienação em ninguém ao seu redor, olhe de novo. E se você, cristão, vê essa realidade mas não se preocupa, creio que seria um bom começo preocupar-se consigo mesmo.

Antes que você questione como alguém que se diz cristão pode ter desejo de se rebelar, lembre-se dos católicos cujo questionamento produziu insatisfação, e cuja insatisfação produziu rebeldia. Se não fosse a rebeldia deles, nós não poderíamos dizer, hoje, que somos cristãos PROTESTANTES.

"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão." Gl 5.1

"Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem." Cl 2:20-22

"Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. E vos renoveis no espírito do vosso entendimento." Ef 4:14,23

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Rm 12:2

"Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem." Hb 8:1-2

"Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre." Hb 7:28

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