Insatisfeitos com a depravação do eu

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A insatisfação é uma benção. Olhar para as deformidades do nosso caráter, com indizível desejo de arrancá-las, é algo muito bom. (A maioria das pessoas anda por aí se gabando de sua impiedade e malícia.) Se temos tal posição frente ao pecado, já devemos ser gratos a Deus. É Ele quem produz essa convicção em nós através de Seu Espírito Santo, como profetizou Jesus (Jo 16:8).


O próximo passo é buscar sempre mais conhecimento de Deus já que, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15:5). Nossa fé vem dEle, nosso arrependimento vem dEle, nosso quebrantamento vem dEle, e não poderia ser diferente em nosso amadurecimento e crescimento espiritual (que já envolve tudo isso).


Se estamos insatisfeitos com nossas convicções egoístas, com nossa intolerância legalista, ou qualquer outra imperfeição, a reação mais sensata a isso é reconhecer que somos seres caídos que necessitam de uma obra contínua e crescente da parte de Deus em nós (2Co 3:18). Quando reconhecemos isso, o resultado natural é abrir mão de nossa forma de ver o mundo, para aprender a olhar para tudo como Deus olha. Precisamos fazer tudo pela fé, na certeza de que as verdades reveladas no Evangelho são infinitamente mais sensatas do que nossos recortes da realidade, rasurados por nossa depravação.

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