Alegria, Prazer e a Lei de Deus (Parte I)

terça-feira, 22 de abril de 2014


"Ainda no mesmo dia, se nomearam homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos, para ajuntarem nelas, das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; pois Judá estava alegre, porque os sacerdotes e os levitas ministravam ali;
e executavam o serviço do seu Deus e o da purificação; como também os cantores e porteiros, segundo o mandado de Davi e de seu filho Salomão.
Pois já outrora, nos dias de Davi e de Asafe, havia chefes dos cantores, cânticos de louvor e ações de graças a Deus.
Todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e consagrava as coisas destinadas aos levitas, e os levitas, as destinadas aos filhos de Arão."

Neemias 12:44-47


                Nós tendemos a pensar que a Lei e o prazer não podem andar juntos. Pensamos exatamente o contrário: “quanto mais eu desejo ter prazer, menos religião, menos princípios e menos leis devo seguir”. Talvez seja por isso que, em nossos dias, os líderes evangélicos passaram a um ensino sobre a Lei que conduz os fiéis através do medo, da insegurança, da barganha com Deus, entre outras motivações malignas rumo a um suposto relacionamento com Deus que não passa de mera religiosidade.

                Aprendemos, na maioria das igrejas evangélicas, a seguir a Lei por inúmeros motivos, menos pela alegria da salvação ou pela gratidão que temos a Deus por já sermos, no tempo presente, abençoados. Isso não poderia ser mais verdade no campo específico do ensino sobre dízimos, ofertas e primícias. Se você está imaginando se isso é um ataque a este ensino específico, permita-me esclarecer algo: este é um ataque, com toda a certeza.
                
                Escrevo estas linhas como uma forma de ataque, pois julgo ser um ataque necessário. Mas este não é um ataque no campo de batalha onde discutem se é certo ou errado cobrar e/ou dar o dízimo. Esta não é a questão mais relevante. O meu ataque é em outro campo de batalha, muito negligenciado ultimamente: as motivações por trás das atitudes dos evangélicos. Esta é uma questão, na minha opinião, muito mais importante do que a questão sobre se é certo ou errado dar o dízimo.

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